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Caminho em direção ao nada em busca de tudo.
Olho os rostos que cruzam meu caminho,
Semblantes carregados do vazio que me acompanha.
Percorro o caminho que não tracei,
Esbarro no acaso que me arremete ao que sou.
Sou anjo jogado na terra
De asas arrancadas,
Pela vingança dos Deuses irados.
Me chamam de Eva,
Sou fêmea,
Tive meu coração arrancado
Pelas mãos de um carrasco.
Hoje saio em busca do cálice perdido,
A taça sagrada que carrega o líquido
Que me devolverá o coração roubado.
Sou tantas,
Sou única,
Guerreira insana,
Provoco os Deuses
Com a brincadeira profana.
Sou bicho,
Sou mulher,
Busco sonhos,
Busca a dor,
Naquilo que sou.
Luciana Santros
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