Confusões de palavras,
Vocabulários tendenciosos,
Tudo ilusão.
Não passam de regras construídas,
Por gente perdida,
Que precisam de normas para ter direção.
Gente burra,
Não sabe o que é a vida,
Mas se acham cultas,
Por fazer rimas com perfeição.
Mas se perdem na leitura da vida,
Quando o que precisam,
É enxergar o que está diante do seu nariz.
Lembram-se das crases,
Figura DA Net |
Das vírgulas,
Mas se esquecem das barrigas vazias.
Buscam nos dicionários
Palavras corretas,
Bonitas,
Mas não olham nas esquinas,
As crianças perdidas.
Intelectuais procuram palavras difíceis,
Para expressar o que não sabem dizer.
Mas seus discursos vulgares,
Pagos!
Não apagam a fome de ninguém.
Quando se trata de injustiça,
Nem a construção perfeita,
Na mais bela poesia,
Traduz a dor de alguém.
Não há palavras que corrijam,
Os olhos “cegos” da justiça,
Nem vocabulário que amenize,
A discordância nominal,
Verbal,
Da desigualdade real.
Luciana Santos
11/06/2006
obrigada Li, bjs.
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